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Ministro classifica ataque em Viena como "terrorista islâmico"

Sobe para cinco o número de mortos
Ministro classifica ataque em Viena como "terrorista islâmico"

Centenas de policiais se espalharam por Viena nesta terça-feira (3) em busca dos responsáveis por ataques que deixaram cinco pessoas mortas no centro da cidade, o que um ministro do governo classificou como um ato "terrorista islâmico".

Em uma coletiva de imprensa transmitida pela televisão no início da manhã, o ministro do Interior austríaco, Karl Nehammer, repetiu os apelos para a população não sair às ruas.

Nehammer disse que a polícia matou a tiros um homem que usava um cinto falso de explosivos, que as autoridades identificaram como simpatizante do Estado Islâmico.

A polícia confirmou nesta terça-feira que três civis - dois homens e uma mulher - foram mortos nos ataques, que deixaram ao menos 15 outros feridos, incluindo um policial. A emissora ORF afirmou que um quarto civil, uma mulher, havia morrido.

Sete dos feridos corriam risco de morte, informou a agência de notícias APA.

Um porta-voz da polícia disse que reforços foram chamados de Estados vizinhos e que pelo menos 1.000 policiais estavam envolvidos na busca.

"Nós sofremos um ataque ontem à noite de pelo menos um terrorista islâmico, uma situação que não temos que viver na Áustria há décadas", disse Nehammer.

“A Áustria, há mais de 75 anos, é uma democracia forte, uma democracia madura, um país cuja identidade é marcada por valores e direitos básicos, com liberdade de expressão, Estado de direito, mas também tolerância na convivência humana”, afirmou ele. "O ataque de ontem é um ataque a esses valores."

O suspeito morto pela polícia e outros possíveis atiradores atacaram seis locais no centro de Viena na noite de segunda-feira, começando do lado de fora da principal sinagoga da região. Testemunhas informaram que foram disparados tiros contra multidões em bares com rifles automáticos, à medida que muitas pessoas aproveitaram a última noite antes de um toque de recolher em todo o país devido à covid-19.

 

Fonte: Agência Brasil