A Prefeitura de Guarulhos elaborou a primeira edição do relatório sobre o mapeamento de trabalhadores da cultura e espaços culturais da cidade. Os arquivos, disponíveis para acesso no endereço www.guarulhos.sp.gov.br/mapeamentocultural, apresentam dados coletados no período de 27 a 31 de maio e serão atualizados e disponibilizados quinzenalmente a partir da continuidade do mapeamento.
Além de oferecer um diagnóstico do impacto provocado pelas restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, o mapeamento desenvolvido pela Secretaria de Cultura também permite o planejamento de medidas que possibilitem um retorno rápido e organizado das atividades culturais no período pós-pandemia.
Os dados
A primeira edição do relatório sobre os trabalhadores da cultura contabilizou 86 registros de pessoas ligadas a 18 diferentes setores culturais. Desse total, o artesanato conta com 24% das atividades. A proporção de trabalhadores sem emprego formal ativo alcança 76% e apenas 27% recebem o auxílio emergencial de R$ 600 do governo federal.
Já o relatório de espaços culturais contabilizou o registro de oito locais, dos quais dois são imóveis próprios e seis, locados. Vinte pessoas é o maior número de trabalhadores que atuam diretamente em um dos espaços – os demais possuem de uma a quatro pessoas trabalhando. Metade dos espaços é gerida por micro ou pequenas empresas.
Considerando a permanência do cadastro para mapeamento cultural de artistas e espaços culturais do município ao longo de todo o período de distanciamento social e também no pós-pandemia, o secretário de Cultura, Vitor Souza, enfatiza a importância da coleta e organização desses dados. “O preenchimento do cadastro para mapeamento cultural é de grande importância para garantir que recursos emergenciais externos, caso venham a ser liberados, possam chegar aos artistas independentes e espaços culturais o mais rápido possível”, observa.
Souza ressalta ainda que o mapeamento cultural é uma ferramenta permanente da cidade para que as ações emergenciais na área da cultura possam ser pensadas de maneira ampla. “Isso gera estratégias para que a cidade se reconheça em suas atividades e para que possamos nortear tais ações diante do Plano Municipal de Cultura. É fundamental que os artistas se apropriem desse cadastramento e incentivem uns aos outros a preenchê-lo, para que possamos ter um retrato fiel das atividades da cidade e, neste momento de pandemia, dos impactos causados, tanto do ponto de vista social quanto do econômico, a todos os trabalhadores da cultura em diferentes áreas, sejam elas artísticas, técnicas ou de suporte e formativas”.
Para conhecer os dados da primeira edição do mapeamento cultural acesse www.guarulhos.sp.gov.br/mapeamentocultural.
Foto: Camila Rhodes